encontrei o relato abaixo no blog de viagens da Claudia Liechavicius
http://www.viajarpelomundo.com/2011/09/o-grao-ducado-de-luxemburgo.html
O relato, ilustrado com fotos maravilhosas, mostra as principais atrações turísticas da Cidade de Luxemburgo.
ONDE IR
Como o centro de informações turísticas fica no coração da cidade, comecei explorando Luxemburgo a partir dali. Sentei um pouquinho para tomar um sorvete e ver a vida acontecer na Place Guillaume II que ostenta um monumento equestre do Rei do Grão-Ducado, Guglielmo II.
Place Guillaume (também chamada de William Square) com seu monumento equestre.
Câmara Municipal.
De um dos lados da praça fica o prédio da Câmara Municipal em
estilo neoclássico, com dois leões em bronze. É nesse prédio que muitas
decisões políticas importantes são tomadas, inclusive envolvendo toda a
Europa.
Câmara Municipal.
Pertinho, outras três praças chamam atenção pelo capricho e pela quantidade de pessoas circulando. A Place Jan Palach (nome dado em homenagem ao primeiro aniversário da invasão da Tchecoslováquia pelas tropas do Pacto de Varsóvia), a Place Clairefontaine (reformada nos anos 80, é onde fica a sede do governo) e a Place D'Armes, onde muitas pessoas ficam sentadas tomando sol depois do almoço.
Place Jan Palach.
Na
Place D'Armes fica o prédio chamado de Cercle Municipal. Esse prédio de
aspecto tão tradicional é ligado por uma ponte super moderna ao prédio
ao lado chamado de "Le Cité". Uma mistura bem interessante.
Place Clairefontaine com a estátua em bronze da Grã Duquesa Charlotte.
Ela
reinou de 1919 a 1964 e foi uma das personalidades mais ilustres do
século XX. Na base da obra está escrito "Mir hun lech gaër", que
significa: "Te queremos bem".
Palácio dos Grão Duques.
De vários pontos da cidade três torres
agudas podem ser avistadas. São um dos símbolos mais notáveis de
Luxemburgo e pertencem a atual catedral. Ela ocupa a
antiga igreja do Colégio dos Jesuítas desde 1773 quando a Ordem dos
Jesuítas foi desfeita. No interior da igreja há uma estátua da Virgem
Maria que é a padroeira do país. Durante quinze dias, na época da
Páscoa, há uma peregrinação nacional em devoção à santa.
As torres da catedral podem ser avistadas de vários pontos da cidade.
Acima, a fachada da igreja em estilo gótico, o detalhe do puxador da porta e a beleza dos vitrais.
A cidade é muito bem cuidada. Ruas floridas, tudo limpíssimo e casas bem conservadas apesar de antigas. Muitos dos prédios foram construídos no século XVIII e têm detalhes interessantes como esse gárgula fixado na parede, o oratório com uma santa e a janela com a inscrição "Mir wölle bleiwe wat mir sin" (que significa: Queremos continuar como somos). Que a profecia, de continuar como são, se concretize para sempre!
É um prazer circular por ruas tão bem cuidadas.
Ainda no centro, dois museus merecem uma visita: o Museu Nacional de História da Arte e o Museu da História da Cidade de Luxemburgo.
O
Museu da História da Cidade de Luxemburgo mostra o desenvolvimento da
cidade em termos de arquitetura e urbanismo, desde que foi criada.
O Museu Nacional de História da Arte ocupa um espaço bem moderno que se destaca de sua vizinhança.
Curiosamente, a cidade tem 95 pontes. Para onde quer que se olhe há uma ponte. E, elas não são pequenas. São imponentes. A ponte que liga a cidade alta com a estação ferroviária tem 380 metros de comprimento, 44 metros de altura e 25 arcos.
O trem que chega a Luxemburgo passa por esse imenso viaduto.
Essa
pequena ponte fica no Monte Bock e nessas rochas há muitas passagens
subterrâneas - as casamatas. É logo depois dessa ponte, a entrada para
as Casamatas de Bock.
A cidade é muito interessante. Uma estação de trem na parte baixa, o centro na parte alta e um vale (chamado de Grund) cercado por penhascos (cheios de passagens subterrâneas) onde corre um pequeno rio. Somado a isso, muito verde, muitas pontes e uma região mais moderna onde ficam os bancos, a Filarmônica de Luxemburgo, o Centro de Conferências, o Museu de Arte Moderna Grão Duque Jean (MUDAM), a moderna Place de L'Europe, o Centro Nacional Esportivo e Cultural, e o Parlamento Europeu.
Para conhecer a cidade, andando, é preciso disposição pois há muitas subidas e descidas.
Mas, o mais interessante da cidade são as misteriosas casamatas de Bock e Pétrusse. Se elas pudessem falar contariam muitas histórias sobres as batalhas de Luxemburgo. As casamatas são passagens subterrâneas secretas interligadas aos centros militares de proteção da cidade - um super sistema de defesa. Elas somam mais de 23 quilômetros de extensão. Por isso, Luxemburgo tem o apelido de "Gibraltar do Norte". Durante a II Guerra Mundial, as casamatas foram usadas como abrigo para a população. Mais de 35 mil pessoas foram protegidas dos bombardeios graças a esses esconderijos. Em 1994, a UNESCO inscreveu Luxemburgo, merecidamente, como Patrimônio Mundial.
As casamatas de Pétrusse foram construídas em 1644, por engenheiros espanhóis.
As casamatas de Bock foram construídas em 1745, por engenheiros austríacos.
O preço da visita para adultos é 3 euros e crianças pagam 2,50. Imperdível!!
Imagine
que por dentro desses paredões de pedra muitas galerias subterrâneas
foram escavadas. A entrada das Casamatas de Pétrusse é em frente a
catedral e das Casamatas de Bock, na Rua Sigefroi, no Monte Bock.
Grund - a Cidade Baixa.
Igreja de São João Batista, em estilo barroco, na Cidade Baixa.
Caminhar pela Cidade Baixa remete a Idade Média.
O Grund é tão tranquilo que dá para esquecer que se trata de uma capital.
Para descer até a Cidade Baixa há um elevador ou escadarias.
Esse lugar e muito lindo...
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