quinta-feira, 7 de março de 2013

Atrações de Luxemburgo - Relato de Viagem

Pessoal,
encontrei o relato abaixo no blog de viagens da Claudia Liechavicius

http://www.viajarpelomundo.com/2011/09/o-grao-ducado-de-luxemburgo.html 
O relato, ilustrado com fotos maravilhosas, mostra as principais atrações turísticas da Cidade de Luxemburgo.


ONDE IR

Como o centro de informações turísticas fica no coração da cidade, comecei explorando Luxemburgo a partir dali. Sentei um pouquinho para tomar um sorvete e ver a vida acontecer na Place Guillaume II que ostenta um monumento equestre do Rei do Grão-Ducado, Guglielmo II.

Place Guillaume (também chamada de William Square) com seu monumento equestre.

De um dos lados da praça fica o prédio da  Câmara Municipal em estilo neoclássico, com dois leões em bronze. É nesse prédio que muitas decisões políticas importantes são tomadas, inclusive envolvendo toda a Europa.



Câmara Municipal.

Pertinho, outras três praças chamam atenção pelo capricho e pela quantidade de pessoas circulando. A Place Jan Palach (nome dado em homenagem ao primeiro aniversário da invasão da Tchecoslováquia  pelas tropas do Pacto de Varsóvia), a Place Clairefontaine (reformada nos anos 80, é onde fica a sede do governo) e a Place D'Armes, onde muitas pessoas ficam sentadas tomando sol depois do almoço.

Place Jan Palach.

Place D'Armes.



Na Place D'Armes fica o prédio chamado de Cercle Municipal. Esse prédio de aspecto tão tradicional é ligado por uma ponte super moderna ao prédio ao lado chamado de "Le Cité". Uma mistura bem interessante.

Place Clairefontaine com a estátua em bronze da Grã Duquesa Charlotte. 
Ela reinou de 1919 a 1964 e foi uma das personalidades mais ilustres do século XX. Na base da obra está escrito "Mir hun lech gaër", que significa: "Te queremos bem". 

Andando mais um pouquinho - tudo é muito perto - chega-se ao Palácio dos Grão Duques - um importante monumento histórico e arquitetônico de Luxemburgo. A ala esquerda é mais antiga, data do século XVI. Mas, outras alas foram sendo feitas depois disso. Por isso, mistura os estilos barroco e renascentista. O prédio já serviu como residência da família real, Prefeitura, sede do governo de Luxemburgo e Câmara dos Deputados. Visitas guiadas podem ser feitas ao palácio.

Palácio dos Grão Duques.


De vários pontos da cidade três torres agudas podem ser avistadas. São um dos símbolos mais notáveis de Luxemburgo e pertencem a atual catedral. Ela ocupa a antiga igreja do Colégio dos Jesuítas desde 1773 quando a Ordem dos Jesuítas foi desfeita. No interior da igreja há uma estátua da Virgem Maria que é a padroeira do país. Durante quinze dias, na época da Páscoa, há uma peregrinação nacional em devoção à santa.

As torres da catedral podem ser avistadas de vários pontos da cidade.


Acima, a fachada da igreja em estilo gótico, o detalhe do puxador da porta e a beleza dos vitrais.

A cidade é muito bem cuidada. Ruas floridas, tudo limpíssimo e casas bem conservadas apesar de antigas. Muitos dos prédios foram construídos no século XVIII e têm detalhes interessantes como esse gárgula fixado na parede, o oratório com uma santa e a janela com a inscrição "Mir wölle bleiwe wat mir sin" (que significa: Queremos continuar como somos). Que a profecia, de continuar como são, se concretize para sempre!

É um prazer circular por ruas tão bem cuidadas.

Ainda no centro, dois museus merecem uma visita: o Museu Nacional de História da Arte e o Museu da História da Cidade de Luxemburgo.

 O Museu da História da Cidade de Luxemburgo mostra o desenvolvimento da cidade em termos de arquitetura e urbanismo, desde que foi criada.

O Museu Nacional de História da Arte ocupa um espaço bem moderno que se destaca de sua vizinhança.

Curiosamente, a cidade tem 95 pontes. Para onde quer que se olhe há uma ponte. E, elas não são pequenas. São imponentes. A ponte que liga a cidade alta com a estação ferroviária tem 380 metros de comprimento, 44 metros de altura e 25 arcos.

O trem que chega a Luxemburgo passa por esse imenso viaduto. 

Essa pequena ponte fica no Monte Bock e nessas rochas há muitas passagens subterrâneas - as casamatas. É logo depois dessa ponte, a entrada para as Casamatas de Bock. 

A cidade é muito interessante. Uma estação de trem na parte baixa, o centro na parte alta e um vale (chamado de Grund) cercado por penhascos (cheios de passagens subterrâneas) onde corre um pequeno rio. Somado a isso, muito verde, muitas pontes e uma região mais moderna onde ficam os bancos, a Filarmônica de Luxemburgo, o Centro de Conferências, o Museu de Arte Moderna Grão Duque Jean (MUDAM), a moderna Place de L'Europe, o Centro Nacional Esportivo e Cultural, e o Parlamento Europeu.

Para conhecer a cidade, andando, é preciso disposição pois há muitas subidas e descidas. 

Mas, o mais interessante da cidade são as misteriosas casamatas de Bock e Pétrusse. Se elas pudessem falar contariam muitas histórias sobres as batalhas de Luxemburgo. As casamatas são passagens subterrâneas secretas interligadas aos centros militares de proteção da cidade - um super sistema de defesa. Elas somam mais de 23 quilômetros de extensão. Por isso, Luxemburgo tem o apelido de "Gibraltar do Norte". Durante a II Guerra Mundial, as casamatas foram usadas como abrigo para a população. Mais de 35 mil pessoas foram protegidas dos bombardeios graças a esses esconderijos. Em 1994, a UNESCO inscreveu Luxemburgo, merecidamente, como Patrimônio Mundial.

As casamatas de Pétrusse foram construídas em 1644, por engenheiros espanhóis. 

As casamatas de Bock foram construídas em 1745, por engenheiros austríacos.

 O preço da visita para adultos é 3 euros e crianças pagam 2,50. Imperdível!!

Imagine que por dentro desses paredões de pedra muitas galerias subterrâneas foram escavadas. A entrada das Casamatas de Pétrusse é em frente a catedral e das Casamatas de Bock, na Rua Sigefroi, no Monte Bock. 

E, para encerrar a visita é preciso ir até a Cidade Baixa - Grund - um complexo de casas do século XIV muito bem preservadas às margens do rio Alzete. Na Idade Média era ali que moravam os sapateiros, os homens que curtiam o couro e os que fabricavam cerveja.

Grund - a Cidade Baixa.

Igreja de São João Batista, em estilo barroco, na Cidade Baixa.

Caminhar pela Cidade Baixa remete a Idade Média.

O Grund é tão tranquilo que dá para esquecer que se trata de uma capital. 

Para descer até a Cidade Baixa há um elevador ou escadarias.

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