sábado, 30 de março de 2013

Genebra - dicas de compras e turismo

No site do mochileiros, achei esse relato com ótimas dicas. O endereço é:
http://www.mochileiros.com/geneve-suica-com-pouco-dinheiro-e-muita-coisa-
bonita-pra-se-ver-t68047.html#p704012

Ao relato:

Em Julho de 2011 fiz uma excelente viagem para Genève, com pouco dinheiro.

Tudo bem que fiquei na casa da minha mãe e isso ajudou bastante na economia, mas além disso teve outras atitudes que optimizou o uso do meu dinheiro e ainda me proporcionou a melhor viagem da minha vida (até agora).

Dica nº1 - Bom, escolher a melhor data creio que seja um excelente começo. Apesar de Julho/Agosto ser alta temporada (por ser verão) e por causa disso as passagens estarem mais caras, vale a pena ir nessas datas porque Julho é o mês das liquidações das lojas e Agosto (até o dia 15) é o mês que tem festividades ótimas em Genève, sem contar que com o verão é possível passear com roupas normais.

Dica nº2 - Já que Julho é o mês das liquidações segue as dicas de compras: No centro de Genève (que é menor do que Niterói), existe a Rue de la Confederacion, essa rua é uma galeria a céu aberto, várias lojas de grifes e outras com roupas e artigos usados em excelente estado, comprar roupas usadas é muito comum entre os Suíços e não pense vc que é coisa de brasileiro pobre, existe muita peça boa por lá. Não lembro exatamente o nome dessas lojas, porém é fácil perceber quais são as lojas de grife e quais são os famosos "brechós".

Dica nº3 - Falando em loja existe uma que é uma mega loga, se chama "Manor" e fica bem no centro de Genève, entre a Ponte de Bel-Air e a Gare Cornavin. Essa loja é uma espécie de Lojasamericanas misturada com Supermercado e C&A (...) enfim, é uma loja imensa de 5 andares que vende desde carnes e laticínios até roupas de times europeus. ) 1º Andar é de supermercados e lanchonetes, o 2º de perfumaria, o 3º é para roupas femininas, o 4º para roupas masculinas e o 5º é para calçados. Loja muito boa.

Dica nº4 - No Subsolo da Gare Cornavin existe uma galeria com lojas bem legais, além de vender bastante artigo de souvenir da Suíça existem lojas de grife como Pulma, Lacoste, H&M, Chanel e multimarcas. Ah sim! No final das compras não deixe de dar uma passadinha num supermercado da Migros e comprar o pão de chocolate.... putz... é muito gostoso.

Dica nº5 - Depois de comprar bastante roupas com preços ótimos (lembrando que vc está na europa) é hora de atender outra necessidade básica: a comida. No tempo que fiquei lá não fui a muitos restaurantes, minhas refeições comprava nos supermercados. Comida é algo muito barato por lá e se der uma esticadinha no lado francês consegue preços melhores ainda. No lado suíço os melhores supermercados são da rede "Migros" e "Coop", e do lado francês vale muito a pena ir no "Intermarché", "Carrefour" e "Migros"... adorei muito o pãozinho com recheio de chocolate... CHF3 vem um pacote com 6... vale a pena experimentar.

Dica nº6 - O transporte público de Genève faz jus ao de um país de primeiro mundo. Os ônibus não possuem cobrador e nem roletas (catracas), em cada ponto de ônibus existe uma maquininha na qual vc deve pagar a passagem (ou com moedas, ou com o vale transporte local ou com cartão de crédito), a passagem custa CHF3 ou EUR2,80 e o bilhete vale por 1 hora, onde se pode pegar quantos ônibus quiser dentro desse intervalo. Há opções tb de pegar um bilhete que vale para o dia todo. Em Genéve há 42 linhas de ônibus que vai do 1 ao 42 e outras 8 linhas que atravessam a fronteira e vão até o território Francês e servem localidades vizinhas como Annemasse, Saint Juliein, Ferney-Votaire, Hermance etc... essas regiões vizinhas são tão conglomeradas a Genève que quase não se percebe quando mudou de país ou não. Esses ônibus ao invés de ter números, suas linhas são caracterizada por letras, tais como linha A, D, F, V etc... 

Dica nº7 - O principal cartão postal de Genève é o Lac L'Man. Um lago imenso incravado no centro de Genève e que por incrível que pareça tem águas cristalinas, com patinhos nadando por toda sua extenção. Atravessando a Ponte do MontBlanc (onde tem várias bandeirinhas da Suíça) é possível desfrutar uma linda paisagem. Caminhar a sua volta é um dos passeios mais agradáveis que se possa fazer.

Dica nº8 - Caminhando em volta do Lac Le'Man é fácil observar o Jet D'Eau, um imenso jato d'agua, forma um cenário muito bonito. É possível chegar até sua base e tomar um baita banho de água forte e gelada...ehehe

Dica nº9 - Ainda em volta do lago tem o "Jardim Inglês", trata-se de um relógio que é todo enfeitado por flores, muito legal. Esse relógio fica exatament em frente à antiga fábrica da Rolex (bem intuitivo).

Dica nº10 - No início de Agosto começa os preparativos para a queima de fogos de GenÈve, é montado vários brinquedos (parque), tem vários palcos de shows com bandas bem legais e a cidade fica um "fervo", tem gente do mundo inteiro. Um desses brinquedos inclusive estava tocando muito funk carioca....me senti em uma praça no subúrbio do Rio de Janeiro....kkk

Dica nº11 - Pegando o ônibus da linha H em direção à "Hermance" solte no ponto final e desça uma rua que parece mais uma viela. O final desse beco que mal passa um carro desemboca num parque natural na beira do Lac L'Man, em uma área mais afastada. Esse parque é bacana pq nele há várias churrasqueiras dsponíveis para fazer aquele churrascão animado. Ótimo para se divertir, fazendo um churrasco e se banhando no lago....mas já falo logo, mesmo no verão a água é bastante friiia.

Dica nº12 - No centro da cidade existem vários Trams (ou bondes) que vão para um lugar chamado "Nations" esse lugar simplesmente é a sede das Nações Unidas (ONU), o bacana é que em frente À ONU existe uma praça bem grande com uma cadeira imensa. Essa praça é palco de grandes manifestações (geralmente pró direitos humanos) e todo dia tem algum tipo de manifestação de gente do mundo todo. Vc vai perceber tb que de 3 em 3 minutos um chafariz imenso joga água praticamente na praça toda, essa água foi um mecanismo que o pessoal da ONU encontrou para diminuir a quantidade de pessoas nos protestos, porém, no verão, é comum ver muitas crianças correndo e se divertindo nessa água do chafariz. É comum ver também alguns fanáticos religiosos gravando vídeos no pé dessa cadeira imensa dizendo que é a cadeira do Satanás.... mas na verdade em baixo dela existe uma plaqueta dizendo que essa cadeira é um símbolo de protesto e homenagem das pessoas que foram amputadas por minas terrestres na África.

Dica nº13 - Já no lado Francês (mas praticamente dentro de Genéve) existe o Salev. O Salev é uma formação rochosa que cria um grande penhasco, um baita paredão. Por toda Genéve é possível visualiza-lo. Para chegar lá existem 2 maneiras, ou de teleférico ou por uma estradinha. Algo muito legal de ser fazer é subir de teleférico, fazer um lanchinho lá em cima e descer de biciclieta.... é ótimo.

Dica nº14 - Gare Cornavin é tipo a Central do Brasil para os cariocas ou a Estação da Luz para os paulistas. É a principal estação de Trem de Genève, donde parte o trens para toda a Suíça e o famoso TGV para Paris. Fazer uma viagem de trem pela Suíça é algo mágico, sem igual, só a paisagem vale cada centavo gasto. Os destinos mais lindos foram Interlaken, Zermart e Bern. Para comprar as passagens basta entrar no site www.sbb.ch

Dica nº15 - Tem um parque aquático que é ótimo lá. Se chama "Vitam PArc", a entrada custa EUR19,00 e tb vale cada centavo. Esse parque tem uma área externa com piscinas, toboaguas etc...e uma área interna, que fica dentro de uma bolha gigante que também tem grandes piscinas e tuboaguas, dentro dessa bolha a temperatura é controlada e isso possibilita que o parque abra inclusive no inverno. Como fui no verão aproveitei bastante a áre externa, mas no inverno deve ser interessante ficar numa piscina de água quente com a neve caindo lá fora. No anexo a esse parque existe um minishopping com algumas lojas bem legais. A maior loja que existe lá é uma que vende artigos esportivos (tipo uma Centauro da vida) e tem ótimos preços e roupas bem interessantes. Para se chegar até lá deve-se tomar o ônibus da linha D (Bel-Air x Saint-Juliein), essa linha normalmente vai apenas até o centro de Sain-Juliein, para se chegar ao parque deve-se pegar o ônibus da linha D que tem a vista "Vitam-Parc". Como se trata de uma linha especial (prolongamento de uma linha convencional) esse ônibus não passa com uma boa frequencia, o ideal é verificar os horários antes. Ah sim! Pode confiar nos horários dos ônibus, eles são precisos e quase não atrasam. Para ver os horários dos ônibus basta entrar no site www.tpg.ch Esse parque já fica em território francês.

Dica nº16 - Para quem gosta de uma night (carioca) ou balada (paulista) existe uma boate imensa com o pitoresco nome de "Macumba". A boate parace mais um shopping, imensa, tem 13 ambientes, inclusive uma "praia" articifial... é bem legal e animada. A entrada custa EUR13. Essa boate fica ao lado do Vitam Parc. Para quem gosta de jogar, em frente À Macumba existe tb um Cassino bem grande.... vale a pena dar uma conferida.

Dica nº17 - Apesar do transporte público ser muito bom o charme lá é ter uma motinha de 50cc. Alugar uma é bem fácil e baratinho. Não precisa nem ter habilitação. Em Annemasse (cidade vizinha, território francês) existem várias locadoras dessas motinhas. Custa em média EUR15 a diária. Cara, vale a pena. O trânsito lá é ótimo e existem vias exclusivas para ônibus e ciclistas com semáfaro separado e tudo para cada tipo de veículo.

Dica nº18 - Visitar a primeira fábrica de chocolate do mundo é algo bem agradável. Além de toda história tem toda a gostosura. Trata-se da fábrica da Cailler/Nestlé, fica um pouco mais distante de Genève, na cidade de Bule (+ou- 150km) para maiores detalhes da visitação entre no site www.cailler.ch Comer os chocolates fresquinhos é surreal de bom.

Dica nº19 - Nyon é um distrito próximo de Genève que é bem charmoso, é possível chegar de carro ou de Barco (uns barcos tipo a da Rio-Niteroi) que fica "passeando" pelo Lac L'Man... é um lugar bem agradável, com ruas floridas, jardins bem bonitos, baita carrões e tem um castelo medieval no alto de uma colina. Uma vista simplesmente deslumbrante. É possível entrar no castelo de graça.

Dica nº20 - Fugindo um pouco do tópico, 2 lugares que valem a pena fazer um esforço para ir são: Annecy e Chamonix, ambas ficam na França. Em Annecy tem um lago que é muito comum o pessoal ir fazer pic-nic e se banhar (varias mulheres fazem topless ::hãã:: ), para chegar até lá é bem fácil, tem um ônibus que sai da Gare Cornavin com destino a Annecy com saídas a cada 30 minutos, a passagem custa EUR8. Para Chamonix basta pegar um trem dentro da estação Gare Cornavin, como Chamonix é território francês a empresa que atende a malha ferroviária lá é a SNCF, para comprar as passagens basta ir para o site www.sncf.com a passagem custa em média EUR20. Chegando em Chamonix, vale muito a pena ir no alto do Mont Blanc, que é simplesmente o ponto mais alto da Europa, é possível chegar até o topo, através do "Teléphérique Aiguille Du Midi", é o teleférico mais íngrime do mundo e é o mais alto do mundo também, para comprar ingressos até lá basta ir no site www.compagniedumontblanc.fr

Bom gente.... acho q é basicamente isso.... apesar de ser algumas coisa aparentemente caras, pode ter certeza que não é.

Curtam bastante esse país e essa cidade tão pouco conhecida.... ah sim... pessoal tem idéia de q europeu é frio....realmente são, mas os Suíços são extremamante simpáticos e sorridentes.

abraços

quinta-feira, 28 de março de 2013

Suíça - Queijos e Chocolates

Achei esse ótimo relato sobre a Suíça no blog da Cíntia no endereço:
http://cintiaanira.blogspot.com.br/2012/10/o-queijin-de-gruyere-e-o-chocolate.html

Vamos lá! 

O queijin de Gruyère e o chocolate Cailler

Malas afiveladas prontas para embarcar para a Suíça com gorro, cachecol e luvas, e minha professora de sueco avisa: "Estive em Roma ontem e usei manga curta!". Desfiz e refiz a pequena mala em poucos minutos enquanto conversava com a blogueira Juliana Pandora, que mora na Suíça. Nisso, ela me propôs dar uma "esticadinha" na viagem a Genebra e conhecer a região onde ela mora (Montreux). Foi assim que fui parar em Gruyère, a cidade que conserva um caráter medieval e que produz o queijo de mesmo nome.

Quando estacionamos o carro, fiquei espantada com a sinfonia das vacas. Sério! Nunca imaginei tantas vacas balançando o sino num vale e aquilo gerar um eco de musicalidade. Impressionante! Devia ter filmado...
Então a Juliana me explicou que essas vacas vão se refrescar no pico das montanhas no verão, porque na Suíça faz calor de 35 graus. Ela fala isso porque já morou na Noruega e sabe que o verão escandinavo é menos intenso. Mas agora (outono) que não está quente, as vacas retornam para a planície. Nessa época do ano, elas produzem um queijo especial e de sabor diferente (que eu não lembro o nome), mas que é resultado dessa mudança climático-geográfica. Juliana Pandora é um poço de 'curtura' minha gente...

O queijo Gruyère  - que eu não conhecia - é esse redondão aqui. Ele é mais um daqueles queijos furadinhos.

E a cidade-vilarejo com casinhas-de-bonecas é essa daqui:
Não parece cenário de filme?
Claro que eu provei o queijo num restaurante típico. O sabor era tão diferente, que parecia que eu nunca tinha comido fondue na vida. 


Ali pertinho da vila, tem um castelo. Fomos caminhando, fizemos fotos, mas não entramos.
Filhos da Juliana no portão do castelo
A vista lá de cima é privilegiada. É possível ver o círculo de montanhas que nos contorna. Mas não satisfeita, eu pedi mais uma foto. Dessa vez, uma só prá desfiar minha blusa nova na cerca. :(



Como sabemos, a Suíça é famosa pelos relógios, pelos queijos e pelos chocolates. Eu gosto do chocolate Lindt, mas não sou fã do famoso Toblerone. Visitei a tradicional fábrica de chocolates Cailler que foi criada em 1819 por François-Louis Cailler - o "pai do chocolate suíço" e fica pertinho da cidade de Vevey. 
Tem um tour pela fábrica que eu não fiz, mas é uma das recomendadas atrações turísticas da Suíça, que inclui história e degustação. No entando, já que estava ali, fui ao menos na lojinha da Cailler. :D


A viagem de Genebra (onde me hospedei) até Montreux leva pouco mais de uma hora de trem. O ticket pode ser comprado por um dia e usar quantas vezes quiser nesse trecho. Tem trem a cada 15 minutos, 30 minutos e custa 56 francos. De Montreux é muito rápido chegar tanto em Gruyère, como  na fábrica de chocolates Caullier (esse trecho fizemos de carro). O trem é ótimo e a paisagem é indescritivelmente linda porque os trilhos contornam o Lago Léman. Atrás do lado ficam as montanhas, pequenos alpes. Achei cinematográfico. É uma vista idílica para os moradores da região. De certa forma, devo esse passeio à amiga blogueira Juliana. A "esticadinha" que ela sugeriu  foi uma oportunidade de conhecer um pouco do interior e das delícias gastronômicas da Suíça. Eu vou falar mais da Jú, mas por enquanto adianto que foi um prazer conhecê-la pessoalmente. Nosso encontro foi descontraído e cheio de risadas.

Suíça - Interlaken e outras cidades

Pessoal,

mais uma vez o Ricardo Freire do blog Viaje na Viagem escreveu um super post explicando e dando várias dicas sobre Interlaken e outras cidades próximas com grande apelo turístico. Confiram!

Suíça: Interlaken x Zermatt x St. Moritz

Zermatt
Tão logo você começa a montar o seu roteiro suíço, descobre o inevitável: é muita Suíça pra pouco tempo, minha gente! Não tem jeito: você inevitavelmente vai deparar com várias escolhas-de-sofia até definir o itinerário final.
Para ajudar a priorizar lugares e enxugar/racionalizar o seu roteiro, começo agora uma série de posts comparativos entre os lugares mais famosos em três categorias: vilarejo de montanha (Interlaken x Zermatt x St. Moritz), base alemã (Zurique x Lucerna x Berna) e base francesa (Montreux x Lausanne x Genebra).

Claro que esses lugares são apenas — perdão, Nossa Senhora do Clichê Congelado — a ponta do iceberg da lista de destinos suíços. Mas acredito que esta série será uma mão na roda para você montar de um jeito consciente as suas bases, itinerários e trechos panorâmicos.
INTERLAKEN | Mas pode chamar de Interloche
Interlaken
A 2h15 do aeroporto de Zurique (com uma baldeação em Berna), Interlaken é o principal centro do turismo alpino suíço — simplificando bastante, e em bom português brazuca, é a Bariloche da Suíça.
Sua localização é adorável: Interlaken signfica “entre lagos”, pois fica na intersecção dos lagos Brienz e Thun. É circundada por montanhas majestosas — Eiger, Mönsch e Junfrau. De lá você pode zanzar por toda a região das “Bernese Oberland” (”terras altas de Berna”). Não faltam passeios, tanto no inverno, quanto no verão.
Devido à altura, o topo do Jungfrau tem gelo e neve o ano inteiro. É possível até esquiar no verão.
–> Interlaken como bate-volta
A uma hora de Berna e duas horas de LucernaZurique ou Lausanne, Interlaken cabe num bate-volta — bastante intenso, mas cabe.
No esquema de ir e voltar no mesmo dia, você vai precisar descer em Interlaken Ost e já pegar a próxima saída da Jungfraubahn, a ferrovia que leva aos vilarejos alpinos e à ferrovia mais alta da Europa. Leve em consideração que o circuito completo até o Top of Europe leva no mínimo seis horas.
Para aproveitar o dia vindo de Lucerna, Zurique ou Lausanne, você vai precisar sair no máximo às 8 da manhã (e dificilmente vai estar de volta antes das 8 da noite). De Berna, que fica a apenas uma hora, o passeio é menos puxado. De Genebra ou Montreux (2h30) fica puxado demais.
–> Interlaken como pit-stop
Usando o serviço Fast Baggage das ferrovias suíças (em que você entrega a bagagem na estação de ida antes das 9h e retira antes das 19h na estação de chegada), ou se valendo do guarda-volumes da estação Interlaken Ost, você pode fazer de Interlaken um pit stop entre dois destinos. Dá para sair cedo de Zurique ou Lucerna e dormir em Berna ou Lausanne (ou vice-versa), usando o tronco ferroviário convencional (Zurique ou Lucerna-Berna-Lausanne).
O pit stop não é possível pela rota panorâmica (Golden Pass Line, entre Montreux e Lucerna), por duas razões: o trajeto é mais demorado (ficaria ainda mais apertado para fazer o circuito completo da Jungfraubahn) e o segundo tramo da viagem seria feito no escuro durante boa parte do ano.
–> Interlaken como base
O mais interessante de pernoitar em Interlaken é poder fazer com calma a região do Jungfrau, que é repleta de atrações. Você tirar um dia para ir até o ponto final da Jungfraubahn e curtir todas as atrações do Top of Europe (o centro de diversões alpinas que tem lá em cima); e num outro dia pode se dedicar aos vilarejos do caminho, como Wengen e Grindenwald (não perca o tobogã de maio a outubro). Neste segundo dia também dá para incluir uma subida ao Harder Kulm (entre abril e outubro).
Dias suplementares podem ser usados para fazer:
passeios de barco pelos lagos Brienz e  Thun (veja os meses em que os passeios são oferecidos aqui);
- bate-voltas a Berna (1 hora de trem) e a Lucerna (2 horas de trem) — em dias diferentes, claro;
- fazer atividades pela cidade mesmo (como este passeio de Segway);
- subir subida ao Schilthorn para comer no restaurante panorâmico giratório;
- visitar as cavernas de São Beato (abril/outubro);
- fazer uma excursão ao Jardim Alpino de Schynige Platte (junho a outubro)
Outra vantagem de montar base em Interlaken é poder monitorar a meteorologia e escolher um dia claro para subir ao Jungfrau.
Entre as estações de esqui dos arredores estão Grindenwald-First (onde está o parque de snowboard para iniciantesWhite Elements), Mürren-SchilthornKleine Scheidegg/MännlichenBeatenberg-NiederhornAxalp em Brienz (com boa estrutura para crianças) e Habkern.

–> Trens panorâmicos de/para/em Interlaken
Jungraubahn
Interlaken tem um circuito panorâmico completo — essa Jungfraubahn que eu já citei várias vezes nos tópicos anteriores. O circuito é perfeitamente circular — dá para ir por um lado (Lauterbrunnen) e voltar por outro (Grindenwald, ou vice-versa). O passeio completo, contando com uma parada de 90 minutos no Top of Europe, leva no mínimo seis horas.
Os trajetos entre Interlaken e Grindenwald e entre Interlaken e Lauterbrunnen estão 100% incluídos no Swiss Pass. Para lá de Grindenwald e Lauterbrunnen, a Wengen e Kleine Scheidegg o Swiss Pass dá 50% de desconto. No trecho final entre Kleine Scheidegg e o Top of Europe o Swiss Pass dá 25% de desconto. Os trens saem de Interlaken Ost.
Golden Pass Line
Interlaken está no centro da linha panorâmica mais útil da Suíça, a Golden Pass Line. Por que é a linha mais útil? Porque liga destinos desejados da Suíça francesa e da Suíça alemã pelo caminho mais bonito. E não deixa ninguém ilhado: dá para seguir viagem facilmente de onde você parar, sem precisar voltar pelo mesmo caminho.
O trecho entre Montreux e Interlaken leva 3 horas, com baldeação em Zweisimmen. A subida começa imediatamente ao sair de Montreux (lindas vistas da cidade e do lago lá de cima); depois que o trem ganha altitude aparece aquela a paisagem que você espera da Suíça — pastos e vaquinhas com sininho ao pé de montanhas com cumes nevados. Entre os vilarejos do caminho está a badalada Gstaad. A última meia hora de viagem é passada costeando o lago Thun.
O outro trecho da Golden Pass Line, entre Interlaken e Lucerna, leva exatas duas horas. Costeia o lago Brienz — que nos dias ensolarados tem água azul-turquesa — e segue por vales escassamente povoados, num percurso 100% fotogênico.
(Para comparar: o caminho mais rápido entre Montreux e Lucerna leva 2h40 — praticamente metade do tempo da Golden Line completa –, mas usa o corredor densamente ocupado Lausanne-Berna-Lucerna.)
É possível fazer os dois trechos da Golden Pass Line com o Swiss Pass, desde que se viaje nos vagões convencionais. Para viajar nos vagões panorâmicos é necessário fazer reserva e pagar suplemento.

Visualizar Interlaken em um mapa maior
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–> Onde ficar em Interlaken
Interlaken tem duas estações: Interlaken Ost e Interlaken West.
Interlaken Ost é turisticamente a mais importante, porque a Jungfraubahn sai dali também — e a subida ao Harder Kulm fica a uma distância caminhável. Mas não é um pólo hoteleiro; há poucos hotéis nas redondezas (o mais bacana é o chiquérrimo Lindner Grand Hotel Beau Rivage).
Interlaken West é uma estação mais central. O Centro é a principal zona hoteleira da cidade; ali é mais fácil se deslocar a pé para comer e se divertir. Quanto mais perto você se hospedar do canal que liga os lagos, melhor; do outro lado da ponte da Bahnhofstrasse está o bairro (tecnicamente um outro vilarejo) de Unterseen, que tem a noite mais simpática da cidade.
ZERMATT | Fofinha & completa
Zermatt
Se Interlaken é uma base perfeita para visitar típicos vilarejos alpinos, Zermatt é o próprio vilarejo típico alpino. Grandinho e turístico, decerto, mas com a arquitetura e a topografia que você espera de uma aldeia montanhesa suíça. Zermatt é a mãe de todas as Campos do Jordão! O pano de fundo que lhe enfeita a paisagem é o cartão-postal mais fotografado do país, o pico Matterhorn, que você conhece das embalagens de Toblerone e Caran d’Ache. E praticamente não há carros nas ruelas: o trânsito de carros particulares é proibido; circulam apenas pequenos veículos elétricos que funcionam como táxi e transportadores de carga e bagagem.
Toda essa fofura concentrada, no entanto, vem com suas desvantagens: o acesso não é tão simples, o que desestimula bate-voltas e deixa a cidade de fora dos itinerários mais esbaforidos.
–> Zermatt como bate-volta
São poucas as cidades importantes que estão num raio de até duas horas de Zermatt — para mim, o limite máximo para um bate-volta confortável. Quem está em Berna pode subir em 2h10 (com baldeação em Visp); a viagem desde Interlaken também leva um tempo parecido (2h15, mas com segunda baldeação, em Spiez).
Num bate-volta, o passeio mais óbvio é a subida ao Gornergrat, de onde se tem a vista mais bonita para o Matterhorn. No verão, por causa dos dias mais longos, se você chegar cedo a Zermatt pode combinar o passeio do Gornergrat com outra subida, ao Glacier Paradise do Klein Matterhorn.
Eu não recomendaria bate-voltas para quem está baseado em Zurique (3h10), Lucerna (3h15), Montreux (2h30), Lausanne (2h50) ou Genebra (3h40).
–> Zermatt como pit-stop
Usando o serviço Fast Baggage das ferrovias suíças (em que você entrega a bagagem na estação de ida antes das 9h e retira antes das 19h na estação de chegada), ou se valendo do guarda-volumes da estação de Zermatt, você pode fazer de Zermatt um pit stop entre dois destinos — sobretudo se o destino inicial ou final for Berna ou Interlaken, que estão a duas horas de lá.
Você pode compor seu roteiro saindo de Montreux ou Lausanne para dormir em Interlaken ou Berna, por exemplo. Use o Fast Baggage apenas se você tiver certeza de que vai chegar ao destino final antes das 19h, senão você só vai retirar as bagagens no dia seguinte. Mas considere seriamente pernoitar em Zermatt: você vai aproveitar muito mais a viagem.
–> Zermatt como base
Dormir em Zermatt proporciona a experiência de se hospedar num vilarejo alpino com a possibilidade de fazer muitos passeios, aproveitando a boa estrutura turística da cidade.
Há vários picos para visitar, usando os meios de acesso mais variados — ferrovias, teleféricos, gôndolas. Você pode subir ao Gornergrat, ao Glacier Paradise do Klein Matterhorn, ao Rothorn, ao Sunnega e ao Schwarzsee.
No inverno a praça central da cidade vira um ringue de patinação.
Nas férias escolares européias (junho-agosto e virada do ano) há uma série de atividades para crianças no Kinder Paradies Zermatt. No verão tem também um parque de arvorismo, o Forest Fun.
Quem não esquia pode descer de tobogã de Rotenboden. E entre o Natal e abril dá para dormir uma noite num iglu na Igloo Dorf.
Há um centro histórico com casas tradicionais preservadas. E a noite é bem fervidinha, tanto na temporada de inverno quanto na de verão.
O entorno de Zermatt tem 30 pistas de esqui, servidas por vários meios de elevação. É possível ver quais estão em funcionamento neste link. Mesmo no verão é possível esquiar no Klein Matterhorn, pela manhã (às duas da tarde as pistas são fechadas porque neve e gelo começam a derreter).
–> Trens panorâmicos de/para/em Zermatt
Visp-Zermatt-Visp
Para subir até Zermatt de trem é necessário fazer uma baldeação em Visp. E ali você obrigatoriamente pega um trem panorâmico da Matterhorn Gotthard Bahn, com janelões enormes mesmo na segunda classe, e que leva uma hora até chegar ao centro de Zermatt. Este trecho inclusive faz parte do Glacier Express, o mais famoso trem panorâmico da Suíça. Ou seja: simplesmente chegar a Zermatt já envolve uma viagem panorâmica. E o que é melhor: este trecho de Visp a Zermatt está 100% incluído no Swiss Pass, sem necessidade de suplemento.
Gornergrat Bahn
Passeio mais procurado em Zermatt, a ferrovia Gornergrat Bahn leva você a uma altitude de 3.100 metros, de cara com o Matterhorn. A viagem leva meia hora em cada sentido. O Swiss Pass dá 50% de desconto.
Teleféricos, planos inclinados, funiculares & gôndolas
Dá para ascender a inúmeros picos por variados meios de elevação. O Swiss Pass normalmente dá 50% de desconto na tarifa de transporte.
Glacier Express
Ahá! É o mais cobiçado dos trens panorâmicos. Vai de Zermatt a St. Moritz em quase oito horas de viagem. Quem tem Swiss Pass só precisa pagar a reserva dos vagões panorâmicos. Mas é possível fazer a viagem inteira em trens convencionais, sem pagar suplemento. Clique abaixo para ler o post completo desta viagem.

Visualizar Zermatt em um mapa maior
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–> Onde ficar em Zermatt
Zermatt é pequenina e pode ser percorrida a pé. Jogue sempre no Google Maps o seu hotel para ver a distância até a estação central. O embarque para o Gornergrat é na praça central, mas os meios de ascensão para o Glacier Paradise saem da outra extremidade da cidade. De todo modo, em caso de frio extremo, mau tempo ou dificuldade de locomoção, sempre dá para chamar um táxi. Eu fiquei num hotel básico-moderninho bastante simpático, a menos de dez minutos a pé da estação, o Aristella Swissflair. Mas com o bolso recheado, eu ficaria no Omnia.
ST. MORITZ | Neve com grife
Vale do Engadin
Se você achou difícil chegar em Zermatt, é porque você não viu onde está St. Moritz. A mais chique das estações de esqui suíças está no cantão (com trocadilho, por favor!) de acesso mais complicado da confederação helvética. A grande cidade mais próxima, Zurique, está a 3h20 de trem. Os trilhos são lentos, os preços são altos, mas a paisagem é um deslumbre: St. Moritz está no Vale do Engadin, pontilhado de lagos (Sils, Silvaplana, St. Moritz) e dominado pelo pico Piz Bernina.
–> St. Moritz como bate-volta
Esqueça essa possibilidade. St. Moritz só vale para passar o dia e voltar se você já estiver baseado nas redondezas. A “grande” cidade mais próxima é a pequenina Chur, que está a duas horas (e é boa base também para um bate-volta ao principado de Liechtentstein). A igualmente chique (e um pouco mais discreta) estação de esqui de Davos está a uma hora e meia. Você também pode passar o dia vindo de Tirano, na Itália, que está a 2h15 de trem (nos horários mais rápidos).
–> St. Moritz como pit-stop
Se você acordar em Chur e estiver disposto a dormir em Tirano ou em Milão, pode dar uma paradinha em St. Moritz. O esquema é o seguinte: saia de Chur num trem cedinho — tipo o das 7h58, que chega a St. Moritz às 9h58. Deixe as malas no guarda-volumes da estação. Se você seguir a Tirano no trem das 16h45 (que chega a Tirano às 19h12), terá mais de seis horas líquidas para passear pela região. Se quiser dormir em Milão, pegue o trem das 15h45, e às 21h40 você deve chegar a Milano Centrale.
É bom lembrar que o trecho Chur-St Moritz faz parte da rota do Glacier Express, e que St. Moritz-Tirano segue o itinerário do Bernina Express. Basta usar trens convencionais, porém, para não precisar pagar suplemento (leia mais sobre isso adiante).
O que dá para fazer em cinco ou seis horas em St. Moritz? Eu subiria ao Muottas Muragl, para a mais bela vista do vale do Engadin.
–> St. Moritz como base
St. Moritz está a 3h10 de Zurique, 4h20 de Lucerna e também de Berna, 5h20 de Interlaken, 5h40 de Lucerna e 7h40 de Zermatt (pelo Glacier Express). Milão está a 4h30 (pela rota mais rápida) ou 6h (via Tirano pelo Bernina Express).
No inverno, além do esqui (em estações como Corviglia, Corvatsch e Diavolezza), há muitos tobogãs, snowparks para crianças, corridas de trenó (bobsled) e… pólo na neve, a mais esnobe das tradições locais.
No verão, a região vira o paraíso de andarilhos, corredores e praticantes de esportes aquáticos — como vela, windsurf e kitesurf.
No inverno e no verão, pode-se fazer passeios panorâmicos pela histórica Rhätische Bahn, ferrovia tombada como patrimônio histórico pela Unesco (que tem trechos pertencentes às rotas do Glacier Express e do Bernina Express).
Outro esporte em cartaz o ano inteiro é o das… compras. A via Serlas é o grifódromo local.
–> Trens panorâmicos de/para/em St. Moritz
St. Moritz é servida por uma ferrovia tombada pela Unesco, a Rhätische Bahn (Ferrovia Rética). Seus trechos mais bonitos (a ferrovia Albula e a ferrovia Bernina) fazem parte do trajeto de dois trens panorâmicos famosos, o Glacier Express (que faz a rota Zermatt-St. Moritz) e o Bernina Express (que faz St. Moritz-Tirano, com continuação de ônibus a Lugano).
Se eu fosse você, escolheria um dos dois; fazer os dois trajetos na seqüência é um tanto repetitivo. Eu achei o Bernina mais bonito do que o Glacier (talvez por ser mais enxuto, também). Um bom roteiro é vir de Zurique via Chur, ficar de uma a três noites em St. Moritz e então continuar a Milão (ou a Lugano).
Para quem tem um dia para investir neste passeio, a rota do Bernina Express também proporciona a mais linda viagem entre Zurique e Milão (ou vice-versa). É preciso sair cedo e coordenar direito as conexões (em Chur, de/para Zurique, e Tirano, de/para Milão).
Note que, usando os trens comuns (e não os vagões panorâmicos), a rota do Bernina Express pode ser feita apenas com o Swiss Pass, sem pagamento de suplementos.

Visualizar St. Moritz em um mapa maior
.
–> Onde ficar em St. Moritz
A estação de trem fica no plano, mas o centro da cidade está colina acima. Você vai precisar de táxi para ir da estação ao hotel.
Além de St. Moritz propriamente dita, considere hospedar-se nos arredores. Você pode encontrar melhor relação custo x benefício nos vilarejos de Pontresina, Celerina, Samedan e Silvaplana.
Eu não me hospedei mas fiquei gamado (ops) no Romantik Hotel do Muottas Muragl, que fica isolado na montanha, ao final de um funicular com vista incrível para o vale do Engadin. O hotel foi recentente renovado e ganhou um prêmio nacional de sustentabilidade ano passado. Fora de temporada seus preços não são absurdos.


Suíça - Genebra

Muito bem  Pessoal,


considero que nesse ponto estaremos iniciando uma nova etapa da viagem, onde as distâncias serão menores assim como a temperatura. Deixando Annecy, partiremos rumo à Intelaken. Nesse trajeto, passaremos por Genebra, percorrendo grande parte do Lago Léman. No meio desse lago, existe um Jato d'água - Jet de L’eau - que é considerado o maior do mundo, jogando água a 140 metros de altura.




 

"Horloge Fleurie - relógio de flores: fica nas margens do lago Leman e muda de cor dependendo da estação do ano.

ONU – Palais des Nations: como contei antes optei por passar somente uma manhã em Geneva e por isso visitei apenas o centro velho. Mas, minha irmã que fez o tour guiado na ONU e disse que é muito interessante para quem gosta de política internacional.

Museu da Cruz Vermelha: outra parada bacana para aspirantes a diplomata. Este museu retrata de forma bem viva a história das guerras passadas."

Fote: http://ideiasnamala.com/2011/12/06/genebra-tudo-o-que-eu-queria-saber-antes-de-viajar/


sexta-feira, 22 de março de 2013

Mont Blanc - Chamonix - Aiguille du Midi






 Em um dos dias que ficaremos em Annecy,  está previsto uma day trip para Chamonix com o objetivo de conhecer o Mont Blanc, subindo na Aiguille du Midi. Vamos aos dados:


Da Wikipedia:
A Agulha do Midi, em francês Aiguille du Midi [nota 1], é uma montanha situada no Maciço do Monte Branco, que com uma altitude de 3842 metros, é a mais alta das Agulhas de Chamonix. Sobre o pico eleva-se uma torre, com antenas de telecomunicações, representando o ponto culminante atual.
A agulha é o ponto de chegada do Teleférico da Agulha do Midi. A estação superior está situada a 3777 metros de altitude, e para alcançar o topo a 3842 m existe um ascensor. A montanha tem, no entanto, apenas 310 m de proeminência topográfica.
Em 4 de agosto de 1818 foi alcançado o cume norte por A. Malczewski, J.M. Balmat e outros cinco guias. Posteriormente, em 5 de agosto de 1856, J. A. Devouassoux e A. e J. Simond chegaram ao cume sul. A Agulha do Midi é assinalada em vários números das 100 mais belas corridas de montanha.

A Agulha do Midi é um dos pontos de partida do Vale Branco (Vallée Blanche), e da Telecabine Panorâmica do Monte Branco, que atravessa o Glaciar do Gigante até à Ponta Helbronner. Esta fica na fronteira França-Itália, tem uma altitude de 3462 metros, e dela vê-se o Vale de Aosta e a região italiana do Piemonte.
Frente ao Monte Branco e sobre o Vale Branco, o sítio da Agulha do Midi oferece uma vista majestosa sobre os principais cumes de mais de 4000 metros de altitude franceses, suíços e italianos, entre os quais o Monte Cervino, o Monte Rosa, as Agulhas de Chamonix, os Grandes Jorasses (4208 m), A Agulha Verde e as As Drus, a Cúpula do Goûter (4304 m), e o próprio Monte Branco (4810 m).
Para oeste, a vista permite observar Chamonix de forma soberba, embora o panorama se estenda a muitas regiões montanhosas, como o maciço das Agulhas Vermelhas em primeiro plano, os Aravis, o Chablais, a Genevois, o Jura, e a Chartreuse. Balcões de observação e tábuas de orientação estão à disposição do público.
Existe ainda um restaurante denominado 3842 (3842 m é a altitude em metros do cume da Agulha do Midi e não a do restaurante), que é o segundo mais alto da Europa.

Annecy - Campings

Segue uma lista de Campings em Annecy, de acordo com as avaliações e distância do centro da cidade.

1) Camp site Le Belvédère ***
8 route du Semnoz
74000 Annecy, France
tel.: +33450454830

tcm-code: 15626
camping@ville-annecy.fr

latitude:
45.890373
longitude:
6.132180
 

e-mail: camping@ville-annecy.fr
L'accueil est ouvert 7j/7 de 8h30-20h30.
(um dos mais próximos do centro da cidade)

Localisation camping 

camping municipal Le Belvédère



2) Camp site Le Panoramic ***
22 chemin des Bernets (Cessenaz)
74320 Sévrier, France
tel.: +33450524309

tcm-code: 1192
www.camping-le-panoramic.cominfo@camping-le-panoramic.com

GPS-coordinates:
45.842869, 6.139013




quarta-feira, 20 de março de 2013

Alpes Franceses - Annecy

Pessoal,

deixando os ares quase tropicais da Riviera Francesa, partiremos rumo aos Alpes Franceses, fazendo base em Annecy - a Veneza dos Alpes. Em Annecy, o programa é conhecer o centro histórico da cidade e vagar por suas ruazinhas e canais.

Como ficaremos dois dias na cidade, vamos aproveitar um desses dias para conhecer Chamonix e o Mont Blanc. A ideia é subir na Aiguille du Midi - um dos picos mais altos da europa (assunto para o próximo post).





terça-feira, 19 de março de 2013

Côte d'Azur - Belezas da Riviera Francesa

O post abaixo foi retirado do site MalaPronta.com no seguinte endereço:
http://www.malapronta.com.br/blog/2013/02/04/riviera-francesa-e-suas-belezas/

Riviera Francesa e suas belezas


Foto: mwklein/Flickr Cosmopolita, boêmia, glamourosa e simples. Na Riviera Francesa adjetivos opostos conseguem traduzir o que este lugar, de mar azul marinho, apresenta. Localizada na parte sul da França e banhada...


Foto: mwklein/Flickr
Cosmopolita, boêmia, glamourosa e simples. Na Riviera Francesa adjetivos opostos conseguem traduzir o que este lugar, de mar azul marinho, apresenta. Localizada na parte sul da França e banhada pelo Mar Mediterrâneo, a Riviera, também chamada de Costa Azul, já foi o destino favorito da nobreza e atualmente carrega o status de local distinto e paradisíaco.

Como chegar

O aeroporto de Nice é a porta de entrada para os viajantes que querem descobrir o segredo da Riviera. O visto de entrada para a França não é exigido dos brasileiros, no entanto, esta regrinha só vale para quem vai ficar no país por até três meses.
A Riviera Francesa nunca perdeu a sua posição de destino para os ricos e famosos e por esta razão, vemos freqüentemente carros luxuosos andando pelas ruelas de pequenas cidades e contornando a orla das praias mais famosas da região.
O modo mais econômico de visitar todas as cidades da Riviera Francesa é andar de trem. Foto: William Marlow/Flickr
Ao mesmo tempo em que o glamour rodeia toda a cidade, a simplicidade também dá as suas caras. E se você quiser economizar no transporte, a locomoção entre um trajeto e outro pode ser feito pelos trens. Uma das vantagens do trem é que você pode fazer uma parada nas cidadezinhas do caminho, como Ville Franche Sur Mer, próxima de Mônaco, ou então sair um pouquinho da área da Costa Azul e seguir para as vinícolas que produzem o verdadeiro vinho rosé.

Praias da Riviera Francesa

Algumas praias da Riviera Francesa ganharam mais fama que outras, não por serem mais bonitas, mas sim, por terem uma vida noturna mais badalada. Provavelmente você nunca deve ter ouvido falar de Le Lavandou, mas esta comuna francesa se equipara a beleza das outras praias da região.
A pequenina vila é um lugar idílico, onde o vento balança os barcos parados no mar e os moradores admiram os visitantes que se empolgam com a sua tranqüilidade. Em Le Lavandou, você pode escolher entre doze praias – que vão de familiares e urbanas a selvagens e cheias de mistérios – ou procurar uma embarcação que o leve até as três ilhas do arquipélago de Îles d’Hyères que se formam em frente a sua costa.
O porto da pequena Le Lavandou. Foto: Giarmoleol/Flickr
A próxima parada após a calmaria mediterrânea de Le Lavandou, não poderia deixar de ser um lugar completamente oposto à cidadezinha: Saint Tropez. Ainda que tenha quase o mesmo tamanho da outra localidade, e com menos de dez mil habitantes, St. Tropez virou o ponto mais hedonista da Europa.
As celebridades que cultuam o sol e as festas encontram  nas praias desta comuna francesa, o lugar ideal para relaxar e depois se esbaldar na dança até o sol voltar a raiar. As praias de St. Tropez nunca fizeram feio à expectativa dos seus freqüentadores e sempre há algum DJ embalando, juntamente com as ondas, a noite francesa.  A dica para quem visita  St. Tropez,  as praias da baía de Pampelonne e a Praia Tahiti, são as mais belas entre todas da cidade.
A Praia de Tahiti, a mais conhecida de Saint Tropez. Foto: rrock_us/Flickr
Voltando para a estrada e continuando o tour, é hora de visitar Cannes, sede do festival de cinema de mesmo nome. Muitas pessoas acabam associando a cidade mais à sétima arte do que as praias, contudo, Cannes guarda em seu litoral, amostras inesquecíveis da suntuosidade do Oceano. Como as estradas contam com vista panorâmica, do trem ou do carro você poderá ver os veleiros, iates e barcos de pescadores enfileirarem-se na orla da cidade.
O Porto de Cannes é uma daquelas visões em que, instintivamente, os turistas acabam suspirando ao contemplá-lo.
O ar descontraído e a brisa marítima deixam as praias de Cannes sempre com um clima agradável e o passeio pela Avenida da Croisette, que margeia boa parte de sua costa, é indispensável no programa pela cidade.
No balneário de Cannes não é preciso escolher muito, todas as praias dali são atrativas, mas para você acertar no alvo, pegue a toalha e vá diretamente para a Plages de la Bocca ou para a Plages du Midi.
Em Cannes, as praias sempre estão lotadas. Foto: marcovdz/Flickr
A poucos quilômetros de Cannes mais um lugar desconhecido e cheio de maravilhas turísticas: Antibes. Com uma atmosfera medieval, a comuna também é banhada pela leveza das águas do Mediterrâneo. Nesta pequena notável, voltamos ao passado, nos deparando com fortalezas e ruelas de pedra.
Em Antibes, na parte velha da cidade encontramos praias pequenas e com areia dourada, como Gravette, já no outro extremo da cidade vemos uma faixa de areia maior, principalmente em La Salis e Plage du Ponteil. Se você é fã de praias com muita gente, siga até Juan Les Pins.
Na parte antiga de Antibes as praias são menores. Foto: Steven_Bryant/Flickr
A última etapa pela encantadora Riviera Francesa segue por cidades completamente distintas: Nice e Monte Carlo, a última capital de Mônaco. Nice, uma cidade francesa com toques italianos, tem um litoral com mar azul cristalino. A orla marítima do lugar parece infindável e as nuances de azul refletem não somente o sol, mas também o dourado de suas areias.
Em Nice, há várias praias particulares e para você não entrar onde não tem permissão, a dica é ir até La Plage Publique de Beau Rivage, Plage Mala (de difícil acesso, mas com um mar de cores surpreendentes!) e Opera Plage, que tem águas extremamente transparentes.
As praias de Nice têm um azul fenomenal. Foto: mwklein/Flickr
Em Monte Carlo, capital de Mônaco, o turista encontra praias menorzinhas, mas que mantém o charme da Riviera, como a Praia de Larvotto. Na cidade o programa praiano não é tão atrativo, e o que vale mais a pena é passear pelos túneis e avenidas monegascos que dão de encontro a cassinos luxuosos.

A Riviera Francesa além das praias

Por ser uma pequena comuna, o programa turístico em Le Lavandou se divide entre praia e passeios pelo centro histórico. Os melhores restaurantes estão na região do porto e a especialidade deles é o peixe grelhado.
Na segunda parada do nosso roteiro, St. Tropez, a visita aos museus e fortalezas vai consumir boa parte do seu tempo: o Porto, o Musée Naval, o museu de arte Musée de l´Annonciale, e o exótico Musée des Papillons (dedicado às borboletas) são incríveis. Para você experimentar a culinária de St. Tropez, não deixe de visitar as barraquinhas e restaurantes das praças Place de Lices e Place aux Herbes.
O Farol de Saint Tropez. Foto: ironmanixs/Flickr
Cannes também tem ruas históricas em que o turista pode preparar a câmera para fazer belos registros. Na cidade, a Avenida da Croisette é a que mais lhe dará opções de lazer, gastronomia e compras.
Na avenida La Croisette está o Palais des Festivals et des Congrès, que recebe o Festival de Cannes. Foto: luiginter/Flickr
Em Antibes, os turistas matam a fome nos restaurantes situados próximos da sua orla. Como há vários pescadores que trazem frutos do mar fresquinhos, o preço não é tão salgado. Fora o programa praiano, aproveite a visita para conhecer o Cabo de Antibes, o Museu Picasso, o Mercado Provençal e o Farol de La Garoupe.
Já em Nice o turista deve visitar a Promenade des Anglais e depois provar as delícias do restaurante La Reserve de Mala, localizado na Praia Plage Mala. Em Mônaco, o roteiro turístico só fica completo com uma ida até o Palácio do Príncipe de Mônaco, Museu Oceanográfico do Mónaco e um almoço nos hotéis da Ville-Monaco.

Hotéis

Como cada cidade tem atrativos impressionantes que, com certeza, vão chamar a sua atenção e vão consumir vários dias de sua viagem, nós escolhemos um hotel para cada parada que você for fazer.
La Lavandou é muito pequena e aconselhamos que você hospede-se em St. Tropez no Benkiray Hotel, no centro da cidade ou no Appartement La Tramontane, um pouco afastado da região central, mas com uma diária super econômica.
Em Cannes, o Appart’Hotel Odalys Les Félibriges está próximo da Praia Midi e caso você queira, também é possível fazer uma estadia longa no local. Para você ficar bem pertinho do trem e da praia em Antibes, escolhemos o Hotel Studios Perl, que é econômico e com ótima localização.
Para Nice a nossa dica é o Quality Suites La Malmaison Nice, situado a poucos passos da Promenade des Anglais, e em Mônaco procure o Port Palace, que conta com casino e um spa com jacuzzi.

Esse post foi escrito para o Blog da MalaPronta.com, hotéis no Brasil e no Mundo pelo menor preço!

Sobre Samantha

Samantha Alievi é jornalista e ama viajar (sem gastar muito), conhecer novos lugares e culturas. Se pudesse percorreria o mundo acompanhando o circuito de tênis e o circo da Fórmula 1. Suas principais áreas de interesse no jornalismo são o cultural, esportivo e o científico.

Saint-Tropez


 

Ainda em Nice, faremos uma outra day trip à Saint-Tropez.
Será que dá praia? Seguem infos sobre a cidade:

A cidade de Saint-Tropez, antigamente formada somente por uma vila de pescadores, é atualmente um dos pontos turísticos franceses frequentados por jovens milionários e estrelas de Hollywood.[1] Tal transformação deu-se nos anos 60, quando a atriz francesa Brigitte Bardot se mudou para Saint Tropez, trazendo consigo muitos fãs e admiradores de seu estilo de vida hedonista.


Mapa com as Praias de Saint-Tropez, com destaque para Plage de Pampelonne
onde estão localizados os principais clubes de praia.



Principado de Mônaco








Usando Nice como base, faremos uma day trip para o Principado de Mônaco. Abaixo seguem informações sobre a cidade-estado, fonte Tripadvisor:


"O Principado de Mônaco, uma pequena cidade-estado à beira das águas azuis cristalinas do Mediterrâneo, é um lugar famoso por seu glamour e riqueza. O Palais Princier, residência anterior da



Princesa Grace e atual de seu filho, o príncipe Albert II, fica no alto da medieval Monaco-Ville, cercada de penhascos. Mais bem conhecida é Monte Carlo, uma vizinhança banhada por sol, dinheiro e champanhe caro, sede do Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, do Campeonato Europeu de Pôquer e do rally de Monte Carlo."

Pequena cidade-estado, o Principado de Mônaco ( Principatu Munegu em monegasco ) continua fazendo todo mundo sonhar. Cidade do luxo e da beleza, ela atira o turismo mas principalmente o turismo de negócios. Hoje, governada pelo filho de Grace Kelly, o Príncipe Albert II, o Principado de Mônaco tem várias especificidades. A mais da sua língua, o monegasco, e de suas especialidades culinárias, o pequeno país é principalmente conhecido pelo seu Cassino e jogos. Lugar de residência dos ballets Russos durante anos, o Principado atraiu os maiores artistas do ultimo século. Sua Ópera e o Ballet de Monte Carlo continua a fazer a volta ao mundo.

Entre os imperdíveis do  Principado, o bairro de Monte Carlo e seu famoso Carré D’Or ( quadrado de ouro ) com o Cassino de Monte Carlo, o Sporting de Inverno, o Café de Paris… depois, a cidade se divide em quatro bairros: a Condamine, os Moneghettis, o Larvotto e o bairro de Fontvieille que foi construído “sobre o mar”.



O mapinha abaixo, mostra as principais atrações turísticas de Mônaco.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Sobre a Côte d'Azur

Passaremos 3 dias na Côte d'Azur conhecendo as cidades marítimas. Na região, há muito o que fazer e será difícil ter que escolher apenas alguns locais como Mônaco e Saint-Tropez para visitar.

Da Wikipedia:
A Costa Azul (em francês: Côte d'Azur, em italiano: Costa Azzurra) é parte do litoral sul da França no Mar Mediterrâneo, indo de Toulon a Menton na fronteira com a Itália. Também chamada de Riviera Francesa, esta região é considerada uma das áreas mais luxuosas, caras e sofisticadas do mundo. Anualmente, a cidade de Cannes hospeda o Festival de Cinema de Cannes, que atrai astros internacionais da sétima arte.
Situada no departamento dos Alpes Marítimos, a Costa Azul tornou-se uma zona da moda entre o fim do século XIX e o começo do XX, particularmente entre as classes altas britânicas, o próprio Winston Churchill era um visitante frequente. Inicialmente era um resort de inverno, dado o clima temperado se comparado ao do norte e centro da Europa, todavia, não é de forma alguma quente durante este período do ano. Somente mais tarde tornou-se um destino popular também no verão.
As localidades mais importantes da Riviera Francesa são:

Rumo a Nice

De L'Isle sur de Sorgue seguiremos para Nice. Neste trajeto percorreremos um bom trecho da Côte d'Azur, passando por estradas costeiras desde Marseille até a chegada em Nice. Usaremos a cidade de Nice como base por 3 dias. No período, faremos day trips para Mônaco e St. Tropez.

Seguem mapas com desenho da rota:


A imagem demonstra o trecho entre Marseille e Toulon, passando por Cassis, uma cidade muito recomendada.

Essa figura demonstra o percurso entre Toulon e Cavalaire-sur-Mer



Nesta ilustração vemos o trecho entre Cavalaire-sur-Mer, Saint-Tropez, Cannes até a chegada em Nice, que deve acontecer ao final do dia.